Gosta de maquiagem, mas não sabe como fazer? Aqui você encontrará dicas, tendências de maquiagem e outros.
Tendências de maquiagem primavera-verão 2009
O tempo vai passando e todos nós estamos envelhecendo. E podemos descobrir isso de uma forma bem banal. Afinal de contas, é chocante o fato de que alguns calouros de faculdade do ano 2005 nasceram no improvável ano de 1987.
Portanto, eles não têm a mínima idéia de quem foi Tancredo Neves e mal ficaram sabendo que ele morreu antes de assumir a presidência. Eles estavam na pré-puberdade quando aconteceu a Guerra do Golfo. Viram um único Papa em toda a sua vida.
Eles se recordam do nome de dois presidentes da República, no máximo eles tinham 12 anos quando a União Soviética se dissolveu e não se lembram da Guerra Fria.
A expressão " isso soa como um disco quebrado " não tem nenhum significado, pois eles sequer chegaram a conhecer os discos de vinil e muito menos sabem que os mesmos ainda existem.
Atari e Odissey são coisas que não existiram para eles. Nunca jogaram Pac-Man nem Enduro. Relógio e calculadora da Casio com joguinhos de corrida são uma vaga lembrança para eles.
Caloi 10, Caloi Cross, Ceci com cestinha, BMX, Pantera e Monark (com freio a tambor e, muitas vezes, com contra pedal) são peças de museu do seu irmão mais velho.
Sempre ouviram falar de secretária eletrônica, porém, a maioria nunca viu uma TV só com 13 canais e, provavelmente, nunca estiveram frente a frente com um televisor preto e branco, muito menos da marca Telefunken. Sempre tiveram videocassete e nunca ouviram falar em formato " betamax ", nem imaginam o que é um videocassete da National e, para eles, Mitsubishi é apenas uma marca de carro, não de televisão.
Os desenhos mais recentes para nós, tais como Thunder Cats e He-Man, não fizeram parte de suas infâncias. Não têm a menor idéia do que é o Palácio da Justiça dos Superamigos que passava no domingo de manhã na Globo, assim como Manda-Chuva e Moranguinho.
Os grupos RPM, Blitz e Nenhum de Nós, IRA, Heróis da Resistência são da década de 80 e não passam de meros estranhos.
Aliás, a década de 80 é algo distante em suas lembranças.
Nunca experimentaram calçar um Bamba, Kichute, Conga ou Montreal (aquele que o Silvio Santos sorteava no Domingo no Parque).
O Gol GTS 1.8 ou GTI 2.0 e o Escort XR3 nunca foram sonhos de consumo deles na adolescência. Michael Jackson, para eles, sempre foi branco e nunca tiveram medo do clip Thriller. O esporte " Morey Boogie " foi substituído pelo Bodyboard e a Luciana Vendramini já virou um "senhora" de 30 anos. Pergunte a eles o que é uma bala Boneco, bala Banda, bala 7 Belo, ou até mesmo o Pirocóptero, ou o Diplink (que vinha com pózinho para grudar no pirulito - aquele que falavam que vinha com barata dentro).
Nunca foram na casa da vó no domingo a tarde para ver os Trapalhões antes do Fantástico e a semana do presidente antes do show de calouros; nunca assistiram aos domingos no Fantástico o resultado da Loteria Esportiva apresentado pela Zebrinha (Deu Zeeebbbrrraaa!!! Oh eu aqui de novo!!!).
Não assistiram E.T. no cinema e suas férias nunca foram recheadas com "Sessão da Tarde Especial", com filmes dos Trapalhões (nesta época a Xuxa não participava dos filmes e eles eram engraçados).
Beber Crush, Gini, Grapete e comer paçoquinha Amor não faz parte da infância deles.
A febre da "Promoção io-iô" da Coca-Cola nunca existiu. Nunca tiveram o prazer de colecionar mini-garrafinhas de refrigerante com o logotipo escrito em árabe, russo e japonês e nem tiveram o estilingue do Toddy. Já nasceram com um walkman nos ouvidos e sempre comeram pipoca de microondas.
Seus patins sempre foram inline. Nunca ouviram falar dos aviões da PANAM. Nunca viram o Zico jogar e o Sócrates é apenas o irmão mais velho do Raí. Não choraram quando a França tirou o Brasil da Copa de 1986 nos pênaltis.
Não ouviram Menudos e New Kids on the Block no rádio. Não se importam com quem matou Odete Roittman e nunca assistiram Perdidos no Espaço, Sítio do Pica-Pau Amarelo, Ilha da Fantasia, Elo Perdido (você sabia que o Tchaka, aquele moleque meio macaco hoje em dia é integrante da banda Sugar Ray?), A gata e o Rato, Casal Vinte e o Magnum. Jamais comeram um Big Mac que tenha vindo em embalagem de isopor.
John Travolta é o ator de "A Outra Face" e não de "Os Embalos de Sábado à Noite" ou "Grease" ou ainda o "Menino na Bolha de Plástico". Nem imaginam que Ronald Reagan foi ator. Aliás, nem devem saber quem ele foi depois.
Nunca viram programas de computador em Cobol, Basic, Pascal, nem Assembler. Disquetes de 5,25' com capacidade de 1.2Mb e de 360Kb nunca existiram para eles, muito menos os de 8 polegadas. "O que é DOS e como eu executo?" é uma pergunta bastante freqüente para eles.
Para eles, a Vovó Mafalda virou a mãe da brega-star Beth Guzzo. Nunca viram o programa do palhaço Bozo com a brincadeira da corrida de cavalos, onde o cavalo malhado sempre ganhava e nem passaram raiva quando ele ficava fazendo vontade comendo os sorvetes da Yopa. Não lembram da época em que a Angélica era assistente da Xuxa na Rede Manchete, se é que lembram que um dia existiu a Rede Manchete. Não conheceram a Mara Maravilha antes da mesma virar evangélica e nem o Sérgio Malandro antes da decadência. E do Topo Gigio e do Fofão, será que já ouviram falar? Sem falar na Turma do Balão Mágico em que vinha um carrossel para montar em cima do disco de vinil. Quem diria que alguns anos atrás aquela mesma menininha que cantava Ursinho Pimpão estaria na Playboy...
Essas pessoas nunca viram Sala Especial, nem Daniel Boone domingo de manhã ou Disneylândia na Globo;
Jamais puderam brincar nos domingos de manhã, com o Silvio Santos apresentando o quadro de sentar na cabine e responder SIIIIIIIIIIIIM ou NAAAAAOOO quando acendia a luz vermelha e ele pedia para trocar um automóvel por uma caixa de fósforo usada.
Nunca viram Dominó, Polegar no Viva a Noite (Viva! Viva! Viva!).
Nunca foram a uma banca de jornal domingo de manhã com o avô para comprar gibis como Hersis da TV e Superaventuras Marvel, além das figurinhas do He-Man, ThunderCats, e aqueles álbuns onde você completava as figuras para ganhar liquidificadores, churrasqueiras e bolas!!!;
Nunca viram o Faustão no Perdidos na Noite e nem no Safenados e Safadinhos do Canal treze.
Nunca voltaram das domingueiras a pé ou de bailes de garagem aos sábados as 4:00h a pé e sem temer a ladrões e assaltantes. E pra terminar, nunca ouviram: "Depois de um sono bom a gente levanta, toma aquele banho, escova os dentinhos... e na hora de tomar café, é café Seleto, que a mamãe prepara com todo carinho, café Seleto tem sabor delicioso, cafezinho gostoso... café Seleto, café Seleto..." E nenhuma de suas versões mais desbocadas!!!; Programa Bambalalão...
Vocês se lembram de tudo isso?!? Se lembrou de pelo menos metade, a casa caiu pro seu lado !!! Você estará dobrando o cabo da boa esperança em breve !!!!!!!!!!!!
ÉÉÉÉÉ... o tempo passa... o tempo voa... e a poupança Bamerindus...
Nem existe mais....
(Autor Desconhecido)
Desde pequena Mariene queria ser bailarina. Começou a estudar balé aos cinco anos de idade. Seu contato com a música veio do ambiente familiar, pois de acordo com ela "na minha casa todo mundo cantava ou tocava algum instrumento". Aos doze anos, Mariene quis aprender a tocar violão e pediu a sua mãe que a levasse a uma escola de música. Quando chegou à escola de música pela primeira vez, viu-se interessada nas aulas de canto. O professor de canto, insistiu para que Mariene fizesse uma aula sem compromisso. Foi então que ela descobriu que possui um timbre de voz muito raro, o contralto. Sua mãe não tinha dinheiro o suficiente para pagar os dois cursos, o de violão e o de canto, e o professor de canto acabou convencendo-as para que ela fizesse apenas o de canto.
Mariene começou sua carreira profissional como vocal de apoio para Timbalada, Carlinhos Brown e Márcia Freire. Certo dia, um amigo de sua mãe, Vicente Sarno, conseguiu uma data para ela no projeto Pelourinho Dia e Noite. Foi seu primeiro show, em dezembro de 1996. No dia do show, dois produtores franceses procuraram-na, dizendo que estavam atrás de uma artista emergente. Então Mariene seguiu para a França, onde realizou vários shows que foram bem recebidos pela crítica local. Quando voltou ao Brasil, no entanto, demorou sete anos para conseguir gravar o seu primeiro álbum, Abre Caminho. O álbum ganhou o prêmio TIM de melhor disco regional.
A origem do Carnaval vem de uma manifestação popular anterior à era Cristã, tendo se iniciado na Itália com o nome de Saturnálias - festa em homenagem a Saturno. As divindades da mitologia greco-romana BACO e MOMO dividiam as honras nos festejos, que aconteciam nos meses de novembro e dezembro.
Durante as comemorações em Roma, acontecia uma aparente quebra de hierarquia da sociedade, já que escravos, filósofos e tribunos misturavam-se em praça pública. Com a expansão do Império Romano, as festas tornaram-se mais animadas e freqüentes. Na época ocorriam verdadeiros bacanais.
No início da era Cristã, começaram a surgir os primeiros sinais de censura aos festejos mundanos na medida em que a Igreja Católica se solidificava. Querendo impor uma política de austeridade, a igreja determinava que esses festejos só deveriam ser realizados antes da Quaresma.
Os italianos adotaram, então, a palavra Carnevale, sugerindo que se poderia fazer Carnaval - "ou o que passasse pelas suas cabeças" antes da Quaresma, numa espécie de abuso da carne.
A festa chegou a Portugal nos séculos XV e XVI, recebendo o nome de Entrudo - isto é, introdução à Quaresma, através de uma brincadeira agressiva e pesada. O evento tinha uma característica essencialmente gastronômica e era marcado por um divertimento entremeado com alguma violência. Fazia-se esferas de cera bem finas com o interior cheio de água-de-cheiro e depois atirava-se nas pessoas.
Os mais ousados, no entanto, começaram a injetar no interior das "laranjinhas ou limões-de-cheiro", substâncias mau cheirosas e impróprias e a festa foi perdendo sua alegria. Foi exatamente esse Entrudo violento que aportou no Brasil.
Na segunda metade do século XIX, o jornal Diário da Bahia e a Igreja Católica criticavam e pediam providências às autoridades policiais contra o Entrudo. Quando se aproximava o domingo anterior à Quaresma, todo mundo "entrudava". Apareciam pelas ruas em forma de bandos os "Caretas" envoltos em cobertas, esteiras de catolé, folhas de árvores e abadás - uma espécie de camisa de manga curta bastante folgada, atingindo a curva dos joelhos, que os negros usavam. No Entrudo, molhava-se quantos andassem pelas ruas, invadia-se casas para molhar pessoas e não se importava que fosse gente doente ou idosa.
Em 1853 o Entrudo passou a ser reprimido com ordens policiais. Mesmo assim, as "laranjinhas" e gamelas com água continuavam existindo. Foi exatamente neste período que o Carnaval começou a se originar de forma diferente, dividindo-se em duas classes: o Carnaval de Salão e o Carnaval de Rua. O Carnaval de Salão tinha a participação de brancos e mulatos de classe média; o Carnaval de Rua, contava com negros e mulatos pobres.
Em 1860 o Teatro São João começou a realizar arrojados bailes de mascarados, na noite de sábado, iniciando as festas com músicas baseadas em trechos da ópera italiana "La Traviata". Em seguida, eram tocadas valsas, polcas e quadrilhas. O evento contava com a participação das pessoas de bom nível social, que trocavam os bailes realizados em suas casas pelo do teatro.
Na época, havia o perigo do homem formado e do negociante serem vistos mascarados. Em razão disso, casas de fantasias e cabeleireiros, como os famosos "Pinelli" e "Balalaia" mantinham especialistas em disfarces.
Como os bailes carnavalescos não estavam ao alcance de todos, nem de acordo com a moral de muitos, era necessário estimular a sua ida para a rua. Por isso, os sub-delegados foram autorizados a distribuir gratuitamente máscaras a quem quisesse brincar o Carnaval. Várias comissões passaram a ser nomeadas pelo chefe de polícia e a comissão central, juntamente com outras comissões paroquianas que distribuíam máscaras, facilitavam a aquisição de outros adereços, bem como a providência de banda de música. Os comerciantes logo aderiram à idéia de olho no melhor faturamento, e começaram a adotar o Carnaval em substituição ao Entrudo.
Em 1870 os mascarados avulsos, estimulados pela polícia, e os bailes públicos começaram a ganhar terreno, embora o Entrudo ainda se mantivesse vivo. O ambiente para a realização do Carnaval passou a ficar melhor com o surgimento do "Bando Anunciador", que saía às ruas convidando todos para os festejos.
Nos clubes e teatros, foram surgindo competições entre os grupos e famílias que ostentavam roupas e jóias para mostrar quais associações e entidades eram mais elegantes e grã-finas. O pioneiro Teatro São João passou a organizar seus bailes com um ano de antecedência.
Em 1878, o grupo de Carnaval de rua, "Os Cavaleiros da Noite", aparecia pela primeira vez num salão em grande forma, no Teatro São João, causando um verdadeiro "ti, ti, ti". Dois anos depois - com um número maior de bailes por toda a cidade -, Salvador contava com 120 mil habitantes, que concentravam recursos financeiros e grande poder político. Havia, portanto, dinheiro, poder e fartura, e todo esse esplendor passou, então, a ser retratado nos salões e bailes de Carnaval. Só para se ter uma idéia, as roupas, adereços, enfeites, chapéus, bebidas, jóias, sapatos e meias usadas nas festas eram importadas das melhores casas de Paris e Londres.
Cinco anos antes da Proclamação da República, a cidade, habitada por cerca de 170 mil pessoas, organizou o seu primeiro grande Carnaval de rua. Era uma festa com grande influência européia, como quase tudo o que existia no Brasil naquela época, com luxo, requinte e comentários elogiosos. Fortemente influenciado pelo requintado Carnaval de Veneza, na Itália, e mesclando a presença de tipos do popular Carnaval de Nice, na França, o Carnaval de Salvador deu o primeiro passo rumo à popularização com a participação de muita gente nas ruas.
Ao mesmo tempo, palanques e bandas de música proliferavam na cidade. Surgiam também vários clubes uniformizados, como "Zé Pereira", "Os Comilões" e "Os Engenheiros", fantasiados com "Cabeçorras" e outras máscaras. Como as comemorações cresciam, convencionou-se que o Campo Grande seria o lugar para os mascarados se reunirem nos dias de Carnaval e, de lá, saírem em bandos.
Em 1882, o comércio iniciou o costume de fechar as portas na terça-feira de Carnaval, a partir das 13 horas. O Carnaval de máscaras e o desfile dos clubes, ficavam então, mais animados depois das 14 horas.