quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O que é Sonho ??




O sonho é uma experiência que possui significados distintos se for ampliado um debate que envolva religião, ciência e cultura.
Para a Ciência, é uma experiência de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono.
Recentemente, descobriu-se que até os
bebês no útero têm sono REM (movimentos rápidos dos olhos) e sonham, não se sabe com o quê. Em diversas tradições culturais e religiosas o sonho aparece revestido de poderes premonitórios ou até mesmo de uma expansão da consciência.

Trouxe o tema ao blog, por conta de um relato de um amigo. Quer saber??? Então vou te contar melhor.

Recentemente, conversando com um colega de trabalho e amigo particular de longas datas, ( arranjador musical do sucesso " Fazer o que tu queres" - 1999,
exatos 10 anos e outros que se relatar, vão saber a quem me refiro ) fiquei pasmo, quando ele me confidenciou que não havia dormido na noite anterior, por conta de um dito sonho... A conversa não foi cara a cara e sim pelo PORTAL MESSENGER LIVE BETA, no famoso MSN. Papo vai, papo vem e o moço me chama atenção ( aquele barulhozinho que detesto ouvir a noite ): Rhey; sonhei com Samantha Marinho. Curioso, logo perguntei o teor do sonho. Para minha surpresa, ele me disse que sonhou transando com ela e sua escrita se alongou, ao dizer-me que no sonho ela tinha os peitinhos durinhos ( é a cara dele isso - kkk ). Rimos pra caramba, algumas perguntas me foram feitas e respondidas. O sonho não o incomodou, até porque foi só um sonho e o conhecendo como o conheço, tenho certeza que não passará disso. Sem contar que ele é um cara maduro e desprovido de qualquer tipo de pré-conceito, salve que é meu amigo particular. Só achamos interessante o fato de ter sonhado com Samantha e o nos questionamos sobre o que poderia ter levando-o a sonhar desta forma. A nossa mente é turbilhão de informações e no quisito sonho eu sou suspeito em tercer muitos comentários, porque basta fechar os olhos e já sonho com tudo e com todos (todos os tipos de coisas - kkk ). Desta conversa, achamos pertinente escrever sobre sonhos e seus significados, como foi feito acima, na parte introdutória da postagem. Analisado o texto, saliento a todos que usei o nome de SAMANTHA com a permissão da mesma. Quanto ao "José" do sonho, fica na curiosidade de vocês e se quiserem saber mais a respeito do tema, visitem a página http://www.sonhosbr.com.br/.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Divina criança

A mim a criança ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me para todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas.
quando a gente as tem na mão
e olha devagar para elas.
A criança Eterna acompanha-me sempre.
A
direção de meu olhar é seu dedo apontado.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
são as cocegas que ela me faz,
brincando, nas orelhas.
Ela dorme dentro da minha alma
e às vezes acorda de noite
e brinca com os meus sonhos.

Vira uns de perna para o ar.
Põe uns em cima dos outros
e bata as palmas sozinha
sorrindo para o meu sono...

Poema de Alberto Caeiro, extraído do Livro A Alegria de ensinar de Rubens Alves.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

AABB COMUNIDADE DE IPIRÁ: UM SONHO CONQUISTADO!!!



Desde agosto de 2001 a cidade de Ipirá foi agraciada com o projeto AABB Comunidade. Este visava acolher crianças de 07 a 17 anos, com o objetivo de tratar da formação do caratér dos jovens ipiraenses. Equipe formada inicialmente por 15 orientadores em áreas diversas de atuação, tinha o encargo de orientar 120 garotos pré-selecionados para o programa AABB.
E os limites de atuação foram sendo ultrapassados. O projeto se desenvolveu forte e começa a atuar também com as familias dos educandos do tarto de assistência, visitas e aconselhamentos.
Sem muita verba para o trabalho a equipe se disponibilizou a partir para o comércio local e feiras livres onde eram sempre bem acolhidos.
Hoje o projeto se solidificou e parte fundamental da cidade de Ipirá, sentido pelo pelos pais e centro de educação local.
O Programa AABB COMUNIDADE conta com as seguintes áreas de atuação: música, com aulas de coral e cursinho de violão, artes, para o aprendizado e confecção de objetos e brinquedos que são usados ou vendidos pelo educando, aulas de esportes como futebol, quadra e natação. Além de um reforço escolar invejável com excelentes resultados e uma fanfarra aplaudida por todos os munícipes ipiraenses.
Por essas e outras razões que o Programa AABB COMUNIDADE é peça chave para o desenvolvimento e educação infantil da cidade de Ipirá, sendo considerado por muitos o melhor projeto de formação de personalidades do munícipio.


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Festival de Teatro Faces do Sertão


O Grupo Teatral Mil Faces, com o patrocínio da Fundação Cultural do Estado da Bahia, e o apoio da Prefeitura Municipal de Ipirá, da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Ipirá e do Departamento Municipal de Cultura de Ipirá, promoverá O 1º Festival de Teatro Faces do Sertão, que tem como objetivo, proporcionar espaço de interação e formação entre artistas e públicos de tetro do território Bacia do Jacuípe, possibilitando o intercâmbio com artistas dos territórios Portal do Sertão, Chapada Diamantina, Sisal e Piemonte do Paraguaçu, visto que se trata de um festival regional. Essa articulação entre territórios fortalece a proposta de diversidade cultural da Bahia, numa politica de pertencimento e abertura compreendendo o novo e o diferente. Outro fator importante é a possibilidade de formar platéia que tenha no teatro uma ação prazerosa e também com visão crítica. E assim também construir momentos de formação técnica e intelectual dos artistas presentes visto que para o interior da Bahia essa possibilidade é algo novo porém, muito necessário. O projeto visa ainda tornar-se parte do Calendário Cultural do estado da Bahia.

O Festival será uma mostra não-competitiva e contará com oito espetáculos teatrais selecionados e dois espetáculos convidados. Durante o Festival, acontecerá um workshop de elaboração de projetos culturais; duas palestra com os temas: A história do teatro na Bahia e no Brasil e A história do Teatro e Ipirá; quatro oficinas, com os seguintes temas: iluminação para o teatro, preparação do ator, expressão corporal e dicção e canto para o teatro. Acontecerá também uma exposição de fotografias com o tema Ipirá em Cena e no dia do Teatro acontecerá um cortejo cênico pelas ruas de Ipirá. Os grupos selecionados terão hospedagem, alimentação e cachê de R$ 500,00 (quinhentos reais).

Calendário do Evento

Inscrições - 02/02/09 a 14/02/09
Inscrições pelo correio – postagem até 14/02/09 via SEDEX
Seleção – 15/02/09 a 18/02/09
Divulgação dos selecionados – 26/02/09 a 07/03/09
Prazo para confirmação de participação – Até 08/03/09
Realização do Festival – 26/03/09 a 29/03/09

Endereço para Inscrições pelo correio

Departamento Municipal de Cultura de Ipirá
Rua Waldomiro Lins, 22 Centro
CEP – 44600-000 Ipirá BA

Endereços Eletrônicos

www.ipiranegocios.com.br
e-mail: brida_norma@yahoo.com.br

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Preto no Branco ou BARATA Drinks?



Tenho certeza que várias pessoas já se fizeram esta pergunta e certamente ficaram sem resposta. O fato é que nosso amigo Lidivaldo o popular Barata ou ainda para os mais íntimos Baratinha, resolveu abrir de vez seu espaço e a maioria das pessoas ainda estão sem entender como ele fez isso. Brincadeiras a parte, afinal não podemos perder o bom humor, o querido Barata voltou a atuar naquilo que bem sabe fazer que é atender gente selecionada e para fazer com toda postura que tem, o fofo abriu o PRETO NO BRANCO, lugar fino, sofisticado e bem frequentado pelos VIPS ipiraenses. O que chama-me á atenção em particular, é o fato de Barata não ter optado por BARATA Drinks.... caíria como uma luva em suas delicadas mãos. Popular como é, e de uma simplicidade só sua, o Preto no Branco poderia ser de qualquer um, ou melhor de qualquer cor; Preto no Amarelo, Azul no Violeta ou até Rosa no Pink que não teria problema algum no nome e não faria nenhuma diferença, afinal não é o mesmo que está em julgamento e sim o atendimento, como citado acima. Barata é cativante e se der corda a este RAPAZINHO no ramo em que ele está (BAR), ele não vai se enforcar não, mas não tenha dúvidas que vai enforcar muita gente.
Aplausos Barata e parabéns pelo Barata Drinks ou melhor Preto no Branco.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Funerária X Salão de beleza!!!



Está rolando mais uma pelada, desta vez para saber que leva a melhor, só que não é no futebol e sim na modalidade COMÉRCIO de IPIRÁ.
Calma, deixa eu explicar ou melhor, deixa eu fazer uma pergunta. Se você fosse abrir um comércio em Ipirá, qual seria???? Acho que não pensou muito para responder: FUNERÁRIA ou SALÃO DE BELEZA. Pois é queridos, é impressionante como a cada dia cresce o número de funerárias , assim como de salão de beleza por aqui, em cada esquina, está lá a placa estampada..... "COMPRE AQUI SEU CAIXÃO ou CORTA-SE CABELO" Será que morre tanta gente por aqui? vou fazer uma pesquisa e prometo publicar em breve. Quanto ao visual, a galera de fato gosta de mexer nas madeixas, é um corte aqui, outro acolá, uma escova, prancha, luzes, hidratação e assim o comércio vai aumentando. Será que existe concorrência??? Será que não devo entrar para o ramo? Acho que vou ao CRAS fazer meu cadastro e entrar no curso de cabeleireiro.... (Risos) Bem amigos, no ramo morte - hoje existem pelas minhas contas umas oito funerárias, em um passado não muito distante, só existiam a Eterna Saudade e a Santana, sendo que uma delas apenas oferecia NOTAS DE FALECIMENTO ( diga-se passagem , eu gravava as notas), hoje a coisa é tão crescente que todas oferecem o serviço, além de todo um aparato digno de um morto, como lanche, maquiagem, filmagem, música, sem falar no cortejo que é um TOMBO. Como podem ver morrer ficou chique. Partindo para o ramo beleza, os salões estão extremamente incrementados, isso para não dizer LUXUOSOS, Dona Zezé e Odonel que o digamm... Acho que os ramos citados deveriam fazer uma parceria. Já que existe até a maquiagem para o defunto, porque não cortar o cabelo dele ou escovar também. E dessa forma a parceria cresceria e muito e os ramos de maior expressão em Ipirá estariam bem juntinhos.

Mariene de Castro.



Queridos sou encantado com Mariene. Quem me conhece sabe que sou bastante eclético e curto de tudo um pouco. Quem não lembra do Rhey Gospel, que tanto sucesso fez com a injuativa "Fazer o que tu queres" e o Rhey Arrocha do purgante "Arrocha na gatinha" ...Pois bem, em outra oportunidade falaremos de Rhey. Mas, voltando a Mariene há uns dois anos atrás, ouviu alguma coisa ao seu respeito, procurei algum material e não encontrei,fiquei na expectativa... passado algum tempo, vi uma participação sua no DVD Balé Maluto, da Rainha Daniela Mercury e achei um esplendor a sua apresentação. O CD de trabalho de Mariene " Abre caminho" é uma delícia , são 16 músicas tocantes, onde a mesma exalta o samba de roda, e dá um toque todo especial com sua belissíma interpretação e voz. Para quem não o ouviu ainda (CD) vale a pena adquirí-lo. E para quem não conhece Mariene de castro, segue aí um pouco da sua história.

Desde pequena Mariene queria ser bailarina. Começou a estudar balé aos cinco anos de idade. Seu contato com a música veio do ambiente familiar, pois de acordo com ela "na minha casa todo mundo cantava ou tocava algum instrumento". Aos doze anos, Mariene quis aprender a tocar violão e pediu a sua mãe que a levasse a uma escola de música. Quando chegou à escola de música pela primeira vez, viu-se interessada nas aulas de canto. O professor de canto, insistiu para que Mariene fizesse uma aula sem compromisso. Foi então que ela descobriu que possui um timbre de voz muito raro, o contralto. Sua mãe não tinha dinheiro o suficiente para pagar os dois cursos, o de violão e o de canto, e o professor de canto acabou convencendo-as para que ela fizesse apenas o de canto.

Mariene começou sua carreira profissional como vocal de apoio para Timbalada, Carlinhos Brown e Márcia Freire. Certo dia, um amigo de sua mãe, Vicente Sarno, conseguiu uma data para ela no projeto Pelourinho Dia e Noite. Foi seu primeiro show, em dezembro de 1996. No dia do show, dois produtores franceses procuraram-na, dizendo que estavam atrás de uma artista emergente. Então Mariene seguiu para a França, onde realizou vários shows que foram bem recebidos pela crítica local. Quando voltou ao Brasil, no entanto, demorou sete anos para conseguir gravar o seu primeiro álbum, Abre Caminho. O álbum ganhou o prêmio TIM de melhor disco regional.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Carnaval> Uma viagem no tempo.


A origem do Carnaval vem de uma manifestação popular anterior à era Cristã, tendo se iniciado na Itália com o nome de Saturnálias - festa em homenagem a Saturno. As divindades da mitologia greco-romana BACO e MOMO dividiam as honras nos festejos, que aconteciam nos meses de novembro e dezembro.

Durante as comemorações em Roma, acontecia uma aparente quebra de hierarquia da sociedade, já que escravos, filósofos e tribunos misturavam-se em praça pública. Com a expansão do Império Romano, as festas tornaram-se mais animadas e freqüentes. Na época ocorriam verdadeiros bacanais.

No início da era Cristã, começaram a surgir os primeiros sinais de censura aos festejos mundanos na medida em que a Igreja Católica se solidificava. Querendo impor uma política de austeridade, a igreja determinava que esses festejos só deveriam ser realizados antes da Quaresma.

Os italianos adotaram, então, a palavra Carnevale, sugerindo que se poderia fazer Carnaval - "ou o que passasse pelas suas cabeças" antes da Quaresma, numa espécie de abuso da carne.

A festa chegou a Portugal nos séculos XV e XVI, recebendo o nome de Entrudo - isto é, introdução à Quaresma, através de uma brincadeira agressiva e pesada. O evento tinha uma característica essencialmente gastronômica e era marcado por um divertimento entremeado com alguma violência. Fazia-se esferas de cera bem finas com o interior cheio de água-de-cheiro e depois atirava-se nas pessoas.

Os mais ousados, no entanto, começaram a injetar no interior das "laranjinhas ou limões-de-cheiro", substâncias mau cheirosas e impróprias e a festa foi perdendo sua alegria. Foi exatamente esse Entrudo violento que aportou no Brasil.

Na segunda metade do século XIX, o jornal Diário da Bahia e a Igreja Católica criticavam e pediam providências às autoridades policiais contra o Entrudo. Quando se aproximava o domingo anterior à Quaresma, todo mundo "entrudava". Apareciam pelas ruas em forma de bandos os "Caretas" envoltos em cobertas, esteiras de catolé, folhas de árvores e abadás - uma espécie de camisa de manga curta bastante folgada, atingindo a curva dos joelhos, que os negros usavam. No Entrudo, molhava-se quantos andassem pelas ruas, invadia-se casas para molhar pessoas e não se importava que fosse gente doente ou idosa.

Em 1853 o Entrudo passou a ser reprimido com ordens policiais. Mesmo assim, as "laranjinhas" e gamelas com água continuavam existindo. Foi exatamente neste período que o Carnaval começou a se originar de forma diferente, dividindo-se em duas classes: o Carnaval de Salão e o Carnaval de Rua. O Carnaval de Salão tinha a participação de brancos e mulatos de classe média; o Carnaval de Rua, contava com negros e mulatos pobres.

Em 1860 o Teatro São João começou a realizar arrojados bailes de mascarados, na noite de sábado, iniciando as festas com músicas baseadas em trechos da ópera italiana "La Traviata". Em seguida, eram tocadas valsas, polcas e quadrilhas. O evento contava com a participação das pessoas de bom nível social, que trocavam os bailes realizados em suas casas pelo do teatro.

Na época, havia o perigo do homem formado e do negociante serem vistos mascarados. Em razão disso, casas de fantasias e cabeleireiros, como os famosos "Pinelli" e "Balalaia" mantinham especialistas em disfarces.

Como os bailes carnavalescos não estavam ao alcance de todos, nem de acordo com a moral de muitos, era necessário estimular a sua ida para a rua. Por isso, os sub-delegados foram autorizados a distribuir gratuitamente máscaras a quem quisesse brincar o Carnaval. Várias comissões passaram a ser nomeadas pelo chefe de polícia e a comissão central, juntamente com outras comissões paroquianas que distribuíam máscaras, facilitavam a aquisição de outros adereços, bem como a providência de banda de música. Os comerciantes logo aderiram à idéia de olho no melhor faturamento, e começaram a adotar o Carnaval em substituição ao Entrudo.

Em 1870 os mascarados avulsos, estimulados pela polícia, e os bailes públicos começaram a ganhar terreno, embora o Entrudo ainda se mantivesse vivo. O ambiente para a realização do Carnaval passou a ficar melhor com o surgimento do "Bando Anunciador", que saía às ruas convidando todos para os festejos.

Nos clubes e teatros, foram surgindo competições entre os grupos e famílias que ostentavam roupas e jóias para mostrar quais associações e entidades eram mais elegantes e grã-finas. O pioneiro Teatro São João passou a organizar seus bailes com um ano de antecedência.

Em 1878, o grupo de Carnaval de rua, "Os Cavaleiros da Noite", aparecia pela primeira vez num salão em grande forma, no Teatro São João, causando um verdadeiro "ti, ti, ti". Dois anos depois - com um número maior de bailes por toda a cidade -, Salvador contava com 120 mil habitantes, que concentravam recursos financeiros e grande poder político. Havia, portanto, dinheiro, poder e fartura, e todo esse esplendor passou, então, a ser retratado nos salões e bailes de Carnaval. Só para se ter uma idéia, as roupas, adereços, enfeites, chapéus, bebidas, jóias, sapatos e meias usadas nas festas eram importadas das melhores casas de Paris e Londres.

Cinco anos antes da Proclamação da República, a cidade, habitada por cerca de 170 mil pessoas, organizou o seu primeiro grande Carnaval de rua. Era uma festa com grande influência européia, como quase tudo o que existia no Brasil naquela época, com luxo, requinte e comentários elogiosos. Fortemente influenciado pelo requintado Carnaval de Veneza, na Itália, e mesclando a presença de tipos do popular Carnaval de Nice, na França, o Carnaval de Salvador deu o primeiro passo rumo à popularização com a participação de muita gente nas ruas.

Ao mesmo tempo, palanques e bandas de música proliferavam na cidade. Surgiam também vários clubes uniformizados, como "Zé Pereira", "Os Comilões" e "Os Engenheiros", fantasiados com "Cabeçorras" e outras máscaras. Como as comemorações cresciam, convencionou-se que o Campo Grande seria o lugar para os mascarados se reunirem nos dias de Carnaval e, de lá, saírem em bandos.

Em 1882, o comércio iniciou o costume de fechar as portas na terça-feira de Carnaval, a partir das 13 horas. O Carnaval de máscaras e o desfile dos clubes, ficavam então, mais animados depois das 14 horas.